sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A HISTÓRIA DOS ESCUDOS CORINTHIANOS




Quem vê o nosso manto sagrado nunca imaginou que o Timão, nos seus primeiros anos de vida, nem escudo tinha. Como time do povo que sempre foi o alvinegro era da várzea e, de setembro de 1910 até 1914, os jogadores não andavam engomados e bem vestidos como os outros. A camisa corinthiana – que era bege com punhos pretos - não tinha escudo, até porque, nesse tempo o futebol era um esporte de elite no Brasil. Mas como sempre, o Corinthians acabou fugindo dos parâmetros e abraçou as classes mais humildes.
O primeiro distintivo não surgiu em uma partida de futebol. Foi durante uma corrida de 10 km, na época denominada de Taça Unione Viaggiatori Italiani, no Parque Antártica, que o primeiro resquício do que seria o escudo corinthiano, apareceu. Hoje, esta competição é conhecida como São Silvestre, uma das mais famosas do país. Quem competiu pelo nosso glorioso Timão foi João Collina (um operário espanhol). Ele trouxe em sua camisa as siglas CP entrelaçadas no canto esquerdo do peito. Foi à primeira competição oficial do Coringão em 1912 e a primeira vez que o CP foi registrado na história.
Foi para entrar na Liga Paulista de Foot-ball que, as presas, o time de futebol do povo teve que criar um distintivo. As letras C e P sobrepostas foram bordadas nas camisas desbotadas dos jogadores, às vésperas da partida. Este mesmo símbolo, só que mais trabalhado, foi revivido na camisa oficial do centenário. Existem registros fotográficos revelando que, em junho de 1914, o Corinthians jogou contra o Germania e ganhou de 3x1. O símbolo utilizado não era o tradicional CP, e sim o P com um C pendurado, como se fosse uma ferradura.
Ainda em 1914 o litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do jogador Amílcar Barbuy, criou o terceiro distintivo para o Corinthians, com a letra S incluída. Em 1916 nosso escudo mudou mais uma vez. Contornado por um circulo, o SCP agora ficou entrelaçado, com uma fonte mais fina. Este símbolo teve diversas mudanças, até que o distintivo de Hermógenes voltou com o fundo preto.
Já o símbolo de 1919 mudou totalmente. Um círculo preto era preenchido pelo nome completo do clube com a data de fundação escritas na cor branca. No centro, a bandeira paulista ficou estampada como se estivesse em movimento. Só em 1940 que o nosso escudo começou a tomar as formas próximas das atuais.
Surge então, a âncora e os dois remos vermelhos, fazendo referência aos esportes náuticos praticados pelo clube. Esta versão foi criada pelo pintor modernista Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador do Corinthians no ano de 1922. Com o passar do tempo a versão de Francisco sofreu alterações, mas o esboço continuou o mesmo.A bandeira de São Paulo, neste símbolo, não possui as 13 listras oficiais, mas com as mudanças seguintes, elas apareceram.
Finalmente chegamos à década de 90. Neste período foi adicionada a estrela pela conquista do primeiro Campeonato Brasileiro. A âncora sofreu mudanças estéticas, assim como o círculo central. No entanto, em 1998 e 1999 as outras estrelas do Brasileirão também foram inclusas, assim como no ano de 2000, quando ganhamos o Mundial de Clubes da FIFA. Esta é diferente: possui um contorno prateado para diferenciar-se das demais. A última a brilhar em nossa camisa foi a do campeonato nacional de 2005. O Corinthians foi tetra campeão Brasileiro e estampou mais uma conquista no manto sagrado.

Em Janeiro de 2013 saiu a lista, melhores times da temporada de 2012 e o Timão está entre os cinco primeiros no ranking da IFFHS.


Campeão da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes, o Corinthians apareceu na quinta colocação e é o único brasileiro entre os 15 primeiros.Segunda a IFFHS, o Corinthians somou 272 pontos na temporada 2012. A equipe que liderou o ranking foi o Barcelona, da Espanha, com 307. Adversário derrotado pelo Timão na decisão do Mundial, o Chelsea, da Inglaterra, foi o segundo colocado, com 279. Empatados em terceiro ficaram Boca Juniors, da Argentina, e Atlético de Madri, da Espanha, com 278.


Confira a relação dos 10 primeiros de 2012: 
1º – Barcelona (Espanha): 307 pontos
2º – Chelsea (Inglaterra): 279
3º – Atlético de Madri (Espanha): 278 
3º – Boca Juniors (Argentina): 278 
5º – Corinthians: 272
6º – Bayern de Munique (Alemanha): 270 
7º – Real Madrid (Espanha): 259
8º – Juventus (Itália): 231
9º – Borussia Dortmund (Alemanha): 226
10º – Lyon (França): 224





Ser Corinthiano é decidir que todo ano a gente vai sofrer! Se enrolar no pano da bandeira e reclamar se o time não vencer.



Tite é eleito um dos cinco melhores técnicos do mundo.

Em Janeiro de 2013  sai a lista dos 10 melhores técnicos do mundo segundo a IFFHS:


  



  1º - José Mourinho (Real Madrid) – 101 votos
  2º - Roberto Di Matteo (ex-Chelsea) – 99 votos 
  3º - Diego Simeone (Atlético de Madrid) – 97 votos
  4º - Pep Guardiola (ex-Barcelona) – 82 votos
  5º - Tite (Corinthians) – 61 votos
  6º - Jupp Heynckes (Bayern de Munique) – 40 votos
  7º - Alex Ferguson (Manchester United) – 27 votos
  8º - Jürgen Klopp (Borussia Dortmund) – 15 votos 
  9º - Marcelo Bielsa (Athletic Bilbao) – 12 votos
10º - Roberto Mancini (Manchester City) – 11 votos

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

16 de Dezembro de 2012 - Corinthians Campeão Mundial


1 MÊS DE HONRA E GLÓRIA DOS 

DONOS DO MUNDO  


... fizeram história






É preciso separar as coisas. As vezes requer uma dose de sabedoria pouco comum num país que tem por origem o conceito de colônia.
Para ser grandioso é preciso mais do que dinheiro.
Você olha e sabe quando é silicone. Bonito, sem dúvida…. mas é silicone.
Posso investir milhões de dólares numa Torre e outros milhões de mídia para convence-lo de que é a mais alta do mundo.  Eu até consigo, desde que você não suba lá pra medir.
No futebol, as vezes medem.
O rico só tem dinheiro. O grande tem todo o resto.
O Chelsea é rico, o Corinthians é grande.
Tão grande que estudou seu adversário e reconheceu o tamanho do jogo. O outro, tão rico que se perguntou: “Quem é esse tal de Corinthians?”.
Dizer que “nem queria mesmo” depois de ter perdido é tão idiota quanto dizer que “nem vai querer” e depois brigar por ele com o alvará de ter dito não se importar.
Medíocre. Uma das mais medíocres atitudes que há no esporte.
O Chelsea, de grandes jogadores, é só um time de futebol. O Corinthians, que eles não sabem nem onde fica, é muito mais do que isso.
A diferença entre eles não se mede no elenco, no quanto custa a porcaria do Torres ou quanto dinheiro será investido a cada janela de transferências.
Se mede quando se olham.
O rico despreza, se acha maior. O grande respeita, porque de fato é maior.
Em volta daquele gramado a mais simples explicação para o título. Os milhares de fiéis que fazem do gigante um gigante. E a arrogância eterna de quem acha que aquele esporte diz respeito a negócios.
De terno, eles chegam e saem sem mexer os olhos. Britanicos, pontuais, chatos.
Com pandeiros no “busão”, chegamos nós. Em meio a festa, musica, medo, respeito, choro, tremedeira e tudo que um ser humano tem por direito. Porque somos humanos, como os fiéis que ali estavam morrendo de medo de perder.
Aos milhares de ingleses que foram aos pubs rir do “tal Corinthians”, mais uma dose. Aos que foram ao Japão temer o tal Chelsea, um brinde.
Não a falsa modéstia, pois isso não faz parte de clube nenhum. Mas um brinde ao que o dinheiro não compra, ao que faz o rico sentir inveja e ao que diferencia “poder” de “poder de compra”.
Compra lá, Chelsea. Vá buscar o Messi, o Cristiano Ronaldo, um grupo de investidores e faça um estádio de neon que brilha no escuro.
Uma nação você não compra, porque não está a venda. Essa se conquista, e quem conquistou foi o Corinthians que em diversos momentos de sua história não tinha dinheiro pra pagar salários de jogador.
Quem ganhou o mundo movido por paixão foi o “favelado” clube de…  de onde mesmo?
Vai lá, Benítez. Entra no google maps e vai procurar por “donos do mundo”.
“Você quis dizer… Corinthians?

Texto de: RicaPerrone